Cleo Pires fala sobre atuar com Fábio Jr.: ‘Foi um momento de curar coisas do passado’

catsHá quatro anos, Cleo Pires viveu Tati, sua primeira protagonista nos cinemas: uma jovem insegura que, diante de um pretendente mulherengo, decide procurar ajuda de Conrado (Malvino Salvador), um professor de Biologia, e acaba se envolvendo com ele. Em 2015, no novo “Qualquer gato vira-lata 2”, que estreia nesta quinta-feira nos cinemas, a atriz mostra que sua personagem está amadurecida e decide pedir o namorado em casamento.

— Agora ela está mais centrada. Tati é muito solar, mas no primeiro filme estava presa a uma fase negra na vida, com qualquer coisa ela saía do centro dela — opina Cleo, que, aos 32, acredita que os últimos quatro anos também a transformaram: — A maturidade permite que exploremos mais isso de querer ser feliz, de querer viver.

Além do corpo e da personalidade, a carioca também empresta à personagem suas 16 tatuagens: na história, em cada viagem com o namorado, Tati resolve fazer uma nova tattoo.

— Paulo Cursino (roteirista) adorou minhas tatuagens e perguntou o que eu achava de usá-las como Tati. Fiquei honrada de emprestar algo tão especial para uma personagem. Fora que é ótimo não ter que ficar tapando com maquiagem (risos).

E os “presentes” não param por aí: até o próprio pai Cleo empresta à protagonista no novo filme. De acordo com Roberto Santucci, que divide a direção de “Qualquer gato vira-lata 2” com Marcelo Antunez, a própria atriz sugeriu que Fábio Jr. estivesse a seu lado na ficção:

— Originalmente, quem participaria da cena seria a mãe da personagem. Cogitamos chamar Gloria (Pires, mãe da atriz), mas tivemos incompatibilidade de agendas. Então, Cleo teve a ideia de chamá-lo.

Ao falar da sequência com Fábio, a morena é só elogios:

— A reaproximação começou há uns dois anos e tem se intensificado cada vez mais (pai e filha ficaram afastados por problemas pessoais por muito tempo). Analisando Tati, acho que ela é uma pessoa mais ligada ao pai do que à mãe. Então, para mim, foi a oportunidade de juntar a fome com a vontade de comer: foi uma catarse, um momento de curar algumas coisas do passado. Foi emocionante!

Essa emoção contagiou todo mundo que estava atrás das câmeras, como conta Cursino:

— No texto, houve a pretensão de puxar pelo histórico deles. Eles fizeram, choraram de verdade, se emocionaram. Foi tudo filmado em um take só. E toda a equipe se emocionou: câmera, maquiagem, todo mundo chorou. Depois, Fábio me disse que aquilo tinha marcado tanto ele que compôs uma música e chamou a Cleo para cantar junto.

“Sempre que estamos juntos”, a canção, foi lançada no “Fantástico” em abril, com pai e filha abrindo o coração.

— Colocamos nossa relação em uma outra dinâmica, foi um momento de compartilhar nossa arte junto, foi maravilhoso — resume Cleo sobre a parceria no cinema e na música com o pai.

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